Dúvidas Comuns

Dúvidas mais comuns sobre osteoporose

Quem tem mais risco de osteoporose?

Ela é mais comum em mulheres após a menopausa, chegando a afetar 30%.
As chances aumentam com a idade e são maiores em pessoas de físico delicado e nos brancos e orientais.
História familiar de osteoporose também é um fator de risco.

O que se pode fazer para evitar a osteoporose?

Deve-se evitar o sedentarismo e a perda de massa muscular, fazer dietas contendo cálcio, ricas em fibras e proteínas.
Tomar sol é muito importante, pois aumenta a produção de vitamina D, que ajuda na calcificação.
Suplementação de cálcio ou terapias de reposição hormonal devem ser feitas sob orientação médica.

Tomar cálcio pode evitar a osteoporose?

Não, na maioria das vezes a osteoporose é causada por alterações do metabolismo ósseo, não por baixa ingestão de cálcio.

Qual o tratamento da osteoporose?

Os esquemas de tratamento mais comuns tem como base a reposição de cálcio, vitamina D e hormônios. Os exercícios, especialmente ao ar livre, também são muito importantes.
Para os casos mais avançados, existem diversas drogas que interferem na produção e na reabsorção do osso.

Qual o problema de ter osteoporose? Que sintomas ela causa?

A osteoporose não causa dor ou outros sintomas. O grande problema é que ela deixa o osso fraco, com risco de sofrer fraturas por traumatismos leves ou mesmo com esforços normais do dia a dia.
Essas fraturas são mais comuns na coluna e nos membros inferiores, podendo ter conseqüências muito graves em termos de dor, incapacidade e redução da expectativa de vida.

As fraturas por osteoporose são muito comuns?

Aproximadamente um terço das mulheres com mais de 60 anos apresenta fratura de vértebras por causa de osteporose, sendo que 20% desses casos são graves e causam complicações que levam os pacientes a falecer alguns meses após a fratura.

Qual o tratamento das fraturas espinhais por osteoporose?

Na maioria dos casos o tratamento é feito com repouso, analgésicos leves e coletes para sustentar a coluna até que a fratura se calcifique.
Cirurgias para fixação da fratura são indicadas muito raramente, apenas para casos mais extremos.
Em alguns casos pode-se lançar mão de procedimentos de cimentação da fratura, como vertebroplastia, cifoplastia ou stentoplastia.

O que são vertebroplastia, cifoplastia e stentoplastia?

Todos são procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos em que se faz uma injeção de cimento ósseo dentro da vértebra fraturada. Nos casos em que é bem indicada, a cimentação da fratura reforça a estrutura da vértebra e costuma aliviar a dor rapidamente.

Quando estes procedimentos de cimentação estão indicados?

Principalmente nos casos em que existe dor significativa, que não melhora com o tratamento clínico.
Estes pacientes tem muita dificuldade de se movimentar e acabam ficando deitados, com risco de desenvolver lesões na pele, atrofia da musculatura, infecções respiratórias e outras complicações da restrição ao leito.
A cimentação da fratura pode reverter este quadro, trazendo melhora quase imediata e permitindo que o paciente volte a se movimentar.

Qual a diferença entre vertebroplastia, cifoplastia e stentoplastia?

Na vertebroplastia é feita uma injeção de cimento ósseo diretamente no corpo da vértebra, através de uma agulha posicionada com controle de raios X.
A cifoplastia é uma evolução da vertebroplastia e utiliza uma aparelhagem mais complexa para a injeção do cimento. Nela, um balão é inflado dentro da vértebra, fazendo com que ela se expanda, e o cimento é colocado dentro da cavidade criada pelo balão.
A stentoplastia também é uma evolução da vertebroplastia e também usa aparelhagens mais complexas. Uma rede metálica é expandida dentro da vértebra fraturada, criando um espaço para injeção do cimento.
A vantagem da cifoplastia e da stentoplastia sobre a vertebroplastia está no controle que se tem no momento da injeção do cimento, sendo que isso repercute aumentando a segurança do procedimento.

Quais são os riscos desses procedimentos?

Todos eles são procedimentos pouco agressivos, possíveis de fazer sem anestesia geral e planejados para serem bem tolerados por pacientes da terceira idade e com outros problemas de saúde.
O risco da vertebroplastia é o extravasamento de cimento para fora da vértebra na hora da injeção, podendo afetar algum nervo ou entrar na corrente sanguínea.
Embora os problemas causados por esse tipo de estravasamento sejam muito pouco frequentes, os sistemas de injeção da cifoplastia e da stentoplastia foram desenvolvidos exatamente para reduzir ainda mais esse risco. Por isso a cifoplastia e a stentoplastia são mais seguras que a vertebroplastia.
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